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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Medo


O medo e a angústia estão entre as principais manifestações de emoção, reunindo o conjunto de perturbações causadas pela presença ou pela sensação de situações em que se arrisca a segurança pessoal ou de um grupo, no presente ou no futuro. Angústia e medo são gerados pela falta de confiança e conhecimento. Tudo que não entendemos nos causa medo. Situações aflitivas, por conta de passagens cármicas, nos causam angústia. Só podemos vencer o medo nos transformando em verdadeiros missionários, capazes de conhecer as leis e o mundo que nos cerca. Para isso, é preciso caminhar, caminhar sempre, com o coração emanando amor e com a mente emitindo pensamentos positivos, afim que possamos ter conhecimento + confiança = fé, que nos livra do medo. Uma situação de medo se reflecte no corpo físico, e a Medicina diz que as diversas sensações físicas do medo - sudorese, taquicardia, palidez, sensação de frio em determinadas regiões do corpo, e  dores no peito são as principais - são geradas pela descarga de adrenalina pelas glândulas supra-renais, causando constrição periférica dos vasos sanguíneos e o estado de semicontracção dos músculos pela alteração dos estímulos nervosos. Existe uma divisão entre medo e angústia: o medo corresponde a um perigo real, de sofrimento físico; e a angústia é resultante de uma ameaça vibracional, gerada por factores psicomentais, em que a pessoa teme sanções afectivas ou sociais. Esses sentimentos são, em geral, decorrência de aspectos ligados à educação, principalmente sob uma visão irreal de factos sociais ou religiosos, provocando sentimentos de culpa e de pecado que pressupõem castigos físicos ou morais, desde a tenra infância. O medo torna as criaturas agressivas e sem discernimento, envolvendo-as numa aura desequilibrada, levando-as a caírem numa atitude de imobilidade, de mutismo, ou com gestos de protecção, gritos, palidez, tremores, pupilas dilatadas, suores frios, respiração alterada, palpitações cardíacas, secura na boca, choro convulso e fuga. O perigo dessa situação de pânico é que o medo nos torna em sintonia com aquilo que tememos, pela própria modificação do nosso padrão vibratório. Com isso, passamos a atrair aquilo que tememos. O Jaguar não tem o direito de ter medo nem sofrer angústia, sabendo manter seu equilíbrio, sem se retrair nem agir precipitadamente, porque sabe que por mais sombrio que seja o trecho de sua estrada, a passagem estreita que esteja atravessando, isso se deve a factores cármicos, transcendentais, que devem ser enfrentados  com o trabalho na Lei do Auxilio, com a conduta doutrinária, com o máximo de seus esforços para a prática do Bem. Se o desconhecimento e a insegurança geram o medo e a angústia, a Doutrina nos ensina como vencê-los, dominá-los em nosso interior, evitando a ruína de nossa missão. O medo e a vergonha de si mesmo acompanham o espírito desencarnado, que recebe tratamento todo especial nos hospitais do espaço. No momento do desencarne, o maior gerador de medo na humanidade, o Homem enfrenta uma importante passagem para seu espírito. Se tiver uma doutrina crística, terá paz e esperança, se não, dúvidas que alimentam o medo. O Jaguar aprende a ser prudente, a analisar mais friamente os factos, evitando o medo que pode levá-lo a se tornar omisso em situações que exijam um pouco mais de acção destemida para não haver pânico nem desastres. Sabe que, apesar da existência de um certo receio, deve agir destemidamente perante perigos físicos e espirituais. Na verdade, o medo é um preconceito do espírito, que se reflecte em todo nosso organismo, e que pode ser dominado pela reflexão, que conduz ao conhecimento.

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