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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Farol


Farol nos dá, sempre, a ideia de luz, sinalizando, mostrando o caminho para aqueles que estão na escuridão.
Na Mesa Evangélica temos três Doutrinadores, sentados em cada vértice, que são denominados FARÓIS, tendo como função sinalizar, para os espíritos sofredores, o centro de energia trabalhado na Mesa.
Assim, a Mesa tem sempre seus faróis, que devem se preocupar em manter acesas suas luzes, atraindo espíritos perdidos nas Trevas ou que ainda não despertaram para sua nova existência, proporcionando-lhes a oportunidade de serem atendidos no trabalho, recebendo o choque magnético animal e o amor emanado pelo ectoplasma do Doutrinador.
Há muitos espíritos que não são elevados na primeira ou segunda vez que passam em uma Mesa Evangélica. Dependendo de seu estado, sem consciência, sem esperança, sem confiança, vêm e voltam, mas as luzes dos faróis é que permitem que encontrem o caminho para o Templo, até que possam se emanar com as forças libertadoras, que lhes permitirão a elevação e o conseqüente encaminhamento a uma casa transitória, a um albergue, a um hospital, enfim, onde tiver acesso por seu merecimento e pela misericórdia de Deus Pai Todo Poderoso.
Por isso, o mestre que ocupa um Farol deve ter consciência do seu importante trabalho para a perfeita realização de uma Mesa Evangélica. Ele deve ser um Doutrinador, que emite uma força geradora para agir sobre os desencarnados que irão passar pela Mesa. Ao se sentar, deve elevar seu pensamento a Jesus e a seus Mentores, tendo o máximo de concentração, pedindo que, naquele momento, possa emitir todo o seu amor, a luz que fará com que os sofredores possam encontrar o caminho da recuperação, sendo socorridos pelos Mentores daquele trabalho e pelos médiuns que dele participam. Deve lembrar que, desde que ocupou seu lugar, seus Mentores também estão trabalhando.
Não deve se preocupar com o que estiver acontecendo ao seu redor, mantendo sua mente harmonizada e seu perfeito equilíbrio, emitindo, mentalmente, mantras e vibrações de paz, de harmonia e amor que possam ajudar o decorrer tranqüilo do trabalho. Mesmo que alguma incorporação se faça de modo alterado ou até violento, deixe que os outros Doutrinadores cuidem disso.
O Doutrinador que habitualmente ocupa um Farol, consciente e harmonizado, mantendo-se dentro da Conduta Doutrinária, desenvolve emanação ectoplasmática facilmente identificável nos Planos Espirituais, o que facilita seus trabalhos desobsessivos - na Mesa Evangélica ou nos Tronos -, pela confiança que inspira nos irmãos que chegam para receber sua Doutrina.
Essa concentração é importante mesmo quando não está sendo realizada uma Mesa no plano físico. Devemos lembrar que desde a abertura dos trabalhos até o seu encerramento, a Mesa Evangélica está captando energias e irmãos necessitados delas, sendo girada uma força permanente, que se direciona a partir do Farol Mestre, saindo à sua direita, indo até ao Farol Direito, daí ao Farol Esquerdo, e retornando ao Farol Mestre, percorrendo os três planos que são formados na Mesa Evangélica (*).
Para maior segurança, o mestre que vai ocupar um Farol - especialmente o Farol Mestre - deverá ser, no mínimo, um Centurião consagrado. Todavia, pela dificuldade em alguns Templos, ficou estabelecido que os Doutrinadores somente emplacados podem ocupar o Farol esquerdo ou o direito, porém, jamais, o Farol Mestre.
Também não é permitida a presença de ninfas Sol como Farol numa Mesa Evangélica, pois elas só emitem força giradora.
A aura do Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na Mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando: enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando congestionamentos.
Na Estrela de Nerhu (*) é formada uma Mesa Evangélica diferente, com seis Ajanãs e suas respectivas Doutrinadoras, tendo seis faróis, ocupados por Mestres Doutrinadores. É uma Mesa Evangélica, porém com funções e funcionamento especiais, destinada àquelas condições de trabalho, própria para o alívio das grandes cargas portadas pelo Santo Nono, onde cada  Ajanã recebe uma projecção muito forte, motivo pelo qual precisa de uma formação que se assemelha, de muito perto, a um Trono Milenar (*).
O farol, ali, está com uma função diferente: sua energia está sendo usada de forma diversa, ajudando a Ninfa Doutrinadora a dar a descarga magnética no espírito que incorporou.

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