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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mesa Evangélica


A Mesa Evangélica se compõem por três planos independentes e correlacionados, apenas, pela própria Espiritualidade, que trabalha cada plano de acordo com suas necessidades.
Não existe corrente circulando na Mesa Evangélica, mas, sim, uma projeção da Corrente Mestra, que proporciona aos médiuns condições para realizarem seu trabalho.
Cada lado do triângulo da mesa representa um plano, para onde são conduzidos, supervisionados por IFAN (*), o Cavaleiro Ligeiro, grupos de espíritos - exus, sofredores, espíritos saídos de Pedra Branca (*) e obsessores retirados de suas vítimas -, sendo difícil serem conduzidos espíritos da mesma categoria aos três planos. Cada categoria é reunida e trabalhada em um plano, em uma lateral do triângulo.
Pela concentração do Doutrinador que está no farol (*) se torna mais fácil a chegada dos espíritos à Mesa Evangélica, que será obrigatoriamente composta por um número impar de médiuns Aparás, com o mínimo de sete.
Um Doutrinador somente emplacado pode ocupar os faróis, exceto o Farol Mestre.
Ao ser aberto o trabalho de Mesa Evangélica, o Doutrinador deve ficar atrás do Apará e quando o Comandante determinar que façam as puxadas, a faz corretamente e dá início à sua doutrina, esteja ou não incorporado o Apará;  isso porque, mesmo que não dê sinais de incorporação, há um irmãozinho ali presente, trazido pela puxada, que necessita do ectoplasma da doutrina.
Enquanto fala, emitindo sua energia magnética animal no ectoplasma, o Doutrinador vai fazendo a limpeza da aura do Apará, com o maior cuidado para não tocá-lo, evitando arrastar a mão em seus cabelos e estalar os dedos em seus ouvidos.
Deve fazer sua doutrina de maneira individual, evitando palavras decoradas que prejudicam a emissão do ectoplasma, procurando fazer uma doutrina de Luz, que possa realmente ajudar àquele irmãozinho que chegou ali com tanta esperança de se evoluir.
Quando sensível, individual e amorosa, a doutrina envolve o sofredor como um bálsamo de alívio e colabora com o trabalho que a Espiritualidade Maior, paralelamente, está fazendo em outro plano.
No momento da entrega,  usa a chave, estendendo bem os braços para o alto, para que aquelas energias não penetrem em sua aura, com sua mente voltada para a elipse que está no centro da Mesa, que é o portal de desintegração, por onde deve subir aquele sofredor, emitindo com voz firme, sem gritar nem ser apressado:
     Ó, OBATALÁ! Ó, OBATALÁ! ENTREGO, NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL!...
 Deve evitar que seu pensamento o desvie desta técnica, para não sofrer más conseqüências.
Não deve se preocupar caso o sofredor não desincorpore, porque há casos em que a Espiritualidade mantêm aquele espírito mais um pouco, para que possa receber mais e diferente fluido magnético animal, a ser fornecido por outro Doutrinador.
Feita a elevação, subindo ou não o sofredor incorporado, o Doutrinador continua seu giro na Mesa.
A aura do mestre no Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na Mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, conforme instrução do Trino Arakem, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando: enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando congestionamentos.
Um cuidado especial deve ser tomado pelo Comandante ao arrumar a Mesa: a colocação de uma ninfa e um Ajanã de cada lado do Farol Mestre, podendo, a seguir, intercalar quantas ninfas e Ajanãs para completar, desde que, nos Faróis direito e esquerdo, seja respeitada a contagem de ter ninfas junto aos Faróis, sempre compostos por mestres. Sempre uma ninfa, no mínimo, deverá ficar entre dois Ajanãs, que nunca poderão estar juntos.
Não era permitida a presença de ninfas Sol em qualquer dos Faróis, até que, em reunião de 12-02-2010, o Presidente da OSOEC, Trino Ypoarã, liberou a ocupação dos Faróis – direito ou esquerdo – por uma Ninfa Sol de uniforme de Jaguar, mas nunca o Farol Mestre. Esse mesmo critério se aplica ao Doutrinador somente emplacado.

No dia 4/fev/2003, ocorreu o I Encontro Doutrinário dos Presidentes de Templos do Amanhecer, no qual o Trino Ajarã implantou a 1ª Etapa da Unificação das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a veracidade das informações. Sobre MESA EVANGÉLICA ficou estabelecido:

·        INTRODUÇÃO – A Mesa Evangélica é um trabalho coletivo. Tem a finalidade de oferecer oportunidades aos nossos irmãos sofredores para receberem o ectoplasma da doutrina, a energia magnética animal, para que possam ser encaminhados aos mundos encantados de Deus Pai Todo Poderoso.
·        MÉDIUNS – Os médiuns no mínimo deverão estar emplacados e, tanto o Doutrinador como o Apará, além de ter feito a preparação, devem estar bem harmonizados e mediunizados.
·        MONTAGEM DA MESA – O Comandante toca o sino para alertar da realização da próxima Mesa.
·        Os Faróis devem estar ocupados por Doutrinadores (não será facultada à Ninfa Sol sentar em nenhum dos Faróis).
·        A Mesa deverá ser montada, partindo da esquerda, em seguida a direita e finalmente a base.
·        A quantidade mínima para a formação da Mesa é de 7 (sete) Aparás até a quantidade máxima que a Mesa comportar, sempre em quantidade ímpar, mantendo um espaço razoável entre um Apará e outro.
·        Na montagem da Mesa, o Comandante deverá intercalar Ninfas e Ajanãs partindo do Farol Mestre, se possível.
·        Ainda na montagem da Mesa, o Comandante deve se preocupar com a quantidade de Ninfas Lua e Ajanãs prevendo o máximo de intercalações, pois quanto maior for a intercalação de Ninfas e Ajanãs partindo do Farol Mestre, maior será o equilíbrio da Mesa, contudo uma Mesa pode ser composta apenas de Ninfas Lua.
·        Se o Comandante perceber que não tem a quantidade ímpar de Aparás, ele deverá deixar um de fora já que sob nenhuma hipótese um Apará deve ser movimentado após se sentar à Mesa muito menos retirado da mesma antes do seu encerramento.
·        Com a Mesa formada, a soma das duas laterais e da base deverá somar um número ímpar, não importando que em qualquer dos lados tenha número par. Para a base da Mesa deverão ser encaminhados cinco médiuns, para evitar congestionamento.
·        COMANDO – Estando a Mesa formada, o Comandante faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e a Chave de Abertura:
Louvado  seja  Nosso  Senhor  Jesus  Cristo  (3 vezes)
Em  nome  de  Deus  Pai  Todo  Poderoso,
De  Nosso  Senhor  Jesus  Cristo e da  Virgem  Santíssima,
De  Pai  Seta  Branca e  Mãe  Yara,
Da  Corrente  Indiana  do  Espaço,
Das  Correntes  Brancas do  Oriente  Maior,
Em  nome  dos  Mentores  responsáveis 
por  este  trabalho, Eu, (emissão do mestre), tenho por aberto
Os trabalhos de incorporação desta mesa evangélica
Pedindo a  Ti,  Jesus  Divino e  Amado  Mestre,
Que ilumine a minha consciência,
Para que santificado seja o meu espírito algum dia.
louvado  seja  Nosso  Senhor  Jesus  Cristo (3 vezes)
SENHORES DOUTRINADORES: QUEIRAM FAZER AS PUXADAS!
·        O Comandante não deve, com a Mesa em funcionamento, pedir vibrações em benefício de espíritos encarnados.
·        Durante todo o funcionamento da Mesa o Comandante deverá estar posicionado à esquerda do Farol Mestre e é recomendável que faça o Pai Nosso em intervalos de 5 minutos.
·        O tempo de duração deste trabalho é de 15 a 30 minutos de incorporação.
·        Ao fazer a limpeza dos faróis, o Doutrinador deverá falar “Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!” (3x).
·        Ainda com relação à limpeza dos Faróis, se já estiver dois ou mais Doutrinadores aguardando a sua vez, não há necessidade de se entrar na fila para fazer a limpeza. Pode-se passar direto, pois do outro lado, com certeza, estará um Apará incorporado necessitando de um atendimento.
·        Fazendo ou não a limpeza do Farol Mestre, o Doutrinador vira-se para a Presença Divina e faz a reverência.
·        ENCERRAMENTO = Para encerrar uma Mesa em funcionamento, o Comandante toca o sino e pede aos Doutrinadores que completem suas doutrinas e façam a elevação. Após a elevação, os Doutrinadores permanecem atrás dos Aparás.
·        Após o toque da campanhia não há mais necessidade de se fazer a limpeza dos faróis.
·        Após a desincorporação o Comandante pede aos Aparás que ainda estão sentindo irradiação que dêem passagem.
·        Após todas as desincorporações, o Comandante encerra o trabalho com a Chave, falando ao final “...TENHO POR ENCERRADO TEMPORARIAMENTE OS TRABALHOS DE INCORPORAÇÃO NESTA MESA EVANGÉLICA!
·        Após o encerramento, solicita aos Aparás que se posicionem para receberem o Passe Magnético e pede aos Doutrinadores que apliquem o Passe. Alerta aos Aparás que ainda sintam necessidade de outro Passe, para que levantem a mão para que um outro Doutrinador possa aplicá-lo.
·        Todos passando bem, solicita a presença de 3 Doutrinadores para substituir os faróis, colocando-se cada um deles atrás dos respectivos faróis. A substituição se faz após o mestre que irá substituir aplique o passe magnético no que está sendo substituído. Primeiro substitui o farol mestre, depois o farol direito e logo após farol esquerdo.
·        Após a substituição dos faróis, agradece aos participantes anunciando que a Mesa está encerrada.
·        Se houver Corrente Mestra, deverá haver revezamento dos faróis até o seu encerramento, entre uma Mesa e outra ou quando houver necessidade, desde que a Mesa não esteja funcionando.
·        No final do 1O intercâmbio, após o encerramento da última Mesa, o Comandante do Setor de Trabalho não encerra com a Chave. Apenas libera os Faróis sem a necessidade de aplicar o Passe Magnético.
·        No final do 2O intercâmbio, também após o encerramento da última Mesa, o Comandante libera os Faróis sem a necessidade de aplicar o Passe Magnético, porém encerra o Setor de Trabalho com a Chave.
·        OBSERVAÇÕES – O Comandante da Mesa no 1O intercâmbio também será o Comandante no 2O intercâmbio (abrindo e encerrando o trabalho).
·        O Doutrinador poderá participar de uma Mesa em andamento, após fazer a sua preparação.
·        O Apará não deverá falar palavrões e nem dar murro na mesa. Se isso acontecer é por motivo de mal desenvolvimento ou desequilíbrio do mesmo.
·        Após a doutrina e elevação, se o Apará não desincorporar, o Doutrinador segue em frente e dá lugar a outro para fazer uma nova doutrina e elevação.
·        O Doutrinador não deve estalar os dedos no ouvido do Apará nem dialogar com o sofredor.
·        O Doutrinador não deve emitir mantras na hora da doutrina, nem ficar com o rosto próximo do Apará.
·        Não é permitida a doutrina individualizada, isto é, o Doutrinador permanecer atrás de um mesmo Apará no decorrer do trabalho.
·        Não deve o Doutrinador conversar com o sofredor. A doutrinação deve ser breve e segura, preocupando-se o Doutrinador somente com sua emissão de ectoplasma, sem se deixar levar pelas provocações do espírito incorporado.
·         O Doutrinador não deve ficar parado atrás do Apará, mentalizando. Deve, tão logo se posicione, fazer a puxada e iniciar sua doutrinação.

MESA EVANGÉLICA NA ESTRELA SUBLIMAÇÃO:  Na Estrela de Nerhu (*) é formada uma Mesa Evangélica diferente, com seis Ajanãs e suas respectivas Doutrinadoras, que não se movimentam, tendo seis faróis, ocupados por Mestres Doutrinadores. É uma Mesa Evangélica, porém com funções e funcionamento especiais, destinados àquelas condições de trabalho, própria para o alívio das grandes cargas portadas pelo Santo Nono, onde cada  Ajanã recebe uma projeção muito forte, motivo pelo qual precisa de uma formação que se assemelha, de muito perto, a um Trono Milenar (*). O farol, ali, está com uma função diferente: sua energia está sendo usada de forma diversa, ajudando a Ninfa Doutrinadora a dar a descarga magnética no espírito que incorporou.

·     “...Tocou a sirene outra vez.
Eu voltei e entrei no Templo, indo parar na mesa branca. Enxerguei luzes, muitas luzes, que desapareceram de repente, ficando novamente a luz lilás.
Olhei aqueles médiuns ali sentados e não vi Pai Jacó. E antes que pensasse, senti um forte safanão e fui atirado em um aparelho, um homem.  Comecei a chorar com todas as minhas forças.
Meu Deus! Onde estou, para onde irei? - pensava.
Essas perguntas me torturavam e fiquei irritado. Dei um grito.
Um Doutrinador me explicou: “Que tens, irmão? Calma! Este corpo não é seu. Comporte-se direito...”
Senti uma grande vergonha e voltei a chorar.
O Doutrinador continuou: “Quando estavas neste mundo, nada fazias. Agora, precisas saber que este corpo não é teu.”
Quis dizer: Pai Jacó me proteja, pelo amor de Deus! Então, me aconteceu um fenômeno: Ouvi Pai Jacó me dizendo: “Filho, estás com Deus! Se receberes a doutrina desses médiuns, que estão te dando esta oportunidade, partirás para outros mundos!”
Aquelas palavras foram caindo em mim como o orvalho cai sobre a flor.
Pai Jacó, meu paizinho, não me desampare!
Enquanto eu me preparava, o médium se contraía pelos maus fluidos da desencarnação recente, que hoje eu entendo tão bem!
De repente, me desprendi dos meus benfeitores e passei pelo processo da verdadeira desintegração. Fui jogado para uma estufa que se ligava aos meus benfeitores. Saí e, então, avistei uma cidade diante de meus olhos.
Foi quando me dei conta de que havia morrido!”  (Tia Neiva, 30.11.75)

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