Quando, após o desencarne, o espírito terminar sua jornada aqui na Terra e não mais tiver provas a passar nem reajustes a resgatar, ele se desliga dos planos pesados deste planeta e vai para outros, mais sutis, adquirindo um padrão vibratório muito próximo da luz, superando a faixa reencarnatória em termos pessoais, e se torna um Espírito de Luz.
Caso voltem a reencarnar, vêm em missão especial, a serviço dos planos divinos, e não em funções cármicas, com ações muito acima do alcance da compreensão humana, porque não contrariam nosso livre arbítrio e nem nos induzem a qualquer decisão que contrarie nosso destino cármico, somente preocupados em abrir as nossas consciências e elevar o padrão vibratório de nossos espíritos.
Um Espírito de Luz jamais usa castigos, punições ou lições de moral, nem faz críticas sobre nossas ações ou reações e nossas escalas de valores. Com esse respeito à nossa condição de encarnados, procuram nos mostrar os caminhos da realização espiritual através destes mesmos valores, agindo com suavidade e amor, de tal forma que um médium pode incorporar um Espírito de Luz por longo tempo e, ao voltar a si, sentir-se em melhores condições físicas e psicológicas do que quando começou seu trabalho.
Nossos Guias (*) e Mentores (*) são Espíritos de Luz dedicados a nos ajudar, individualmente, em nossa jornada.
Assim, há que se considerar a maior autoridade dos Espíritos de Luz em nossos trabalhos. Vemos mestres que se arvoram em donos dos setores, e, com truculência e falta de amor, se colocam como poderosos dirigentes e desafiam os Espíritos e constrangem pacientes, chegando até a negar o atendimento àquele que está ali aguardando uma ajuda da Espiritualidade. É um erro terrível, sempre ampliado pelo desequilíbrio vibracional de todo o trabalho, porque aquele mestre está a serviço de um deus limitado e imperfeito, reflexo dele mesmo, intransigente e irreverente com as entidades, prejudicando toda a vibração e resultado daquela manipulação.
O bom dirigente permite a tranqüila comunicação, sintonizado com a Espiritualidade e sendo apenas um atento e calmo espectador da manifestação, provendo a harmonia do atendimento e com a certeza de que está servindo ao Deus que nos criou, que conhece as carências e dificuldades de cada um de nós, e não ao deus feito à imagem e semelhança do Homem, com características humanas, anunciando violências, desastres e castigos.
· Conforme o tipo do corpo de que o espírito é revestido, ele está sujeito àquela gama vibratória. Um espírito encarnado age através do corpo físico, um desencarnado do etérico, do astral ou do mental, de acordo com as vibrações desses planos. Ao atingir determinado grau evolutivo, sem compromissos nesses planos, o espírito adquire uma vibratilidade, cujo conceito mais apropriado, em termos de sentidos humanos, é a luz. Costumamos dizer, então, que o espírito é pura luz. A partir daí, conceituamos os Mentores e Guias, que assistem os terráqueos, em termos de Espíritos de Luz. (Trino Tumuchy – “No Limiar do III Milênio”)
eu sou.....eu sou........Deus...Luz....Amor... Liberto......eu sou....
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