Nosso equilíbrio depende, fundamentalmente, de nosso conhecimento, de nossa consciência, da forma como praticamos nosso livre arbítrio, de nossas ações e reações no Universo, tudo registrado e avaliado em nosso cérebro, onde a energia mental (*) alimenta nossas vibrações.
O mundo não é bom nem mau. Nós é que o vemos de uma forma ou de outra. Ser feliz ou infeliz depende única e exclusivamente de nós mesmos, do que fazemos, do que pensamos, do que vibramos! Se equilibrarmos os três reinos de nossa natureza: humildade, tolerância e amor, reforçamos a força vital do nosso plexo físico, controlamos nossa vontade, alimentamos nossa mente com energia positiva, que se revitaliza e se torna impermeável às emanações de baixo padrão. Isso faz com que fiquemos em equilíbrio.
Temos que manter equilibrado o Interoceptível (*), a Linha da Vida e da Morte.
Para isso, temos que equilibrar nossas vidas material e espiritual. No plano físico, além de nossos reajustes cármicos, temos variados compromissos, cumprindo nossas obrigações materiais com nossa família e com a sociedade, vivendo em um mundo que nos observa e nos cobra por nosso comportamento. Na nossa vida espiritual, temos compromissos transcendentais, que nos pautam em nossa missão, que nos obrigam à dedicação na Lei do Auxílio. Não podemos nos dedicar a um em detrimento de outro.
A estrela de seis pontas - nosso símbolo - mostra os dois triângulos entrelaçados destas duas vidas: o da vida material, voltado para baixo, em equilíbrio com o da vida espiritual, voltado para cima.
Temos que nos dedicar à vida material, para o sustento nosso e de nossa família, compartilhando a vida no lar e oferecendo o mínimo de conforto e condições de aprimoramento àqueles que estão sob nossa responsabilidade. Trabalhar, descansar e nos divertirmos, para ter a mente protegida do esgotamento provocado pelos excessos do corpo físico.
E, também, temos que desenvolver nossa mediunidade, dedicando-nos aos trabalhos espirituais, dentro de nossa Corrente, com todo nosso amor, sem nos deixarmos envolver em confusões, brigas, mexericos na casa de nosso Pai Seta Branca.
Não julgar, não criticar e ter sempre paciência, tolerância, estando sempre pronto para os trabalhos no Templo, não deixando que maus pensamentos penetrem em nossa mente e cuidando de nossa própria vida - eis o caminho do equilíbrio.
Sempre atento à conduta doutrinária, a cada momento de sua vida, o médium aviva sua percepção e amplia os seus conhecimentos, evitando baixar seu padrão vibratório que, como conseqüência, traz o desequilíbrio desastroso para si e para os que estão ao seu redor.
Na Prece do Equilíbrio, pedimos tranqüilidade para nossa alma e que ela não seja manchada pelas formas densas das baixas vibrações, pedindo auxilio aos Planos Espirituais para que possamos imprimir correto direcionamento de nossos pensamentos, revitalizando nossa energia mental e nos tornando impermeáveis às emanações de baixo padrão vibratório, protegendo nosso campo mental e, assim, obtendo o equilíbrio.
Não podemos nos deixar envolver pelas tragédias que nos rodeiam, planejadas para esta transição que estamos vivendo, porque temos condições para ajudar aos espíritos por elas atingidos, realizando nossa missão neste plano físico em perfeita harmonia com os planos espirituais.
Se essa sintonia estremece, corremos o risco do desequilíbrio, e devemos ter consciência para avaliar isso e, pela racionalização, recuperarmos o equilíbrio.
Temos, sempre, que evitar a instabilidade emocional, a indecisão, a fraqueza de propósitos e a falta de determinação, porque causam desequilíbrio em nossa mente, afetam diretamente nosso padrão vibratório e nos levam à falta de conduta doutrinária na realização de nossos trabalhos espirituais.
Vamo-nos esforçar para alcançar, sempre, o equilíbrio dentro do eventual desequilíbrio.
PRECE DO EQUILÍBRIO
SENHOR! FAZE COM QUE HABITE EM MIM A VERDADEIRA TRANQUILIDADE DE MINHA ALMA!
NÃO PERMITA QUE ELA SE MANCHE COM OS VÍCIOS DA TERRA!
DAI-ME FORÇAS, SENHOR, PARA QUE EU MESMO POSSA CORRIGIR OS MEUS ERROS.
NÃO DEIXEIS QUE EU ME TORNE JOGUETE DAS ILUSÕES DESTE MUNDO!
PELO PENSAMENTO, NESTE INSTANTE, VOU CONTROLAR A MINHA FORÇA MENTAL-VITAL
E NENHUM PENSAMENTO NEGATIVO PODERÁ ENTRAR EM MINHA MENTE.
OUVE MEUS ROGOS, JESUS, PARA QUE, AO DEIXAR ESTA ROUPAGEM MATERIAL,
ME REVISTA DE LUZ, COMO A DO SOL QUE ILUMINA TODA A HUMANIDADE!
SALVE DEU
· “Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem: sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus! Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém, de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela. É nosso dever salientar a necessidade do nosso equilíbrio.” (Tia Neiva, s/d)
· “Quando uma pessoa está em perfeita realização espiritual, ela não anseia nem lamenta por nada.
De outra maneira, ninguém pode permanecer imperturbável.
É preciso que a Lei Física ou o plexo físico esteja em perfeita sintonia com a mente no plexo ou microplexo, isto é, em perfeito equilíbrio. Equilíbrio não é uma palavra simplesmente, e, sim, o sentimento de realização.
Como o falso Homem que, atônito, se via diante de uma deformação, de uma imagem sensorial representativa do falso equilíbrio, que pode surgir na consciência de modo espontâneo ou provocado.” (Tia Neiva, 7.9.77)
· “A conservação ou reprodução da alma depende da disposição afetiva, do caráter, de gostos, inclinações elevadas como amor e raciocínio. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada!”
· (Tia Neiva, s/d)
· “Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos verdadeira consciência de nós mesmos. Sim, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável.” (Tia Neiva, 19.9.80)
· “Filho: diminua os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua alma atômica, vazia, não atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)
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