A mediunização é o acto de o médium entrar em contacto com sua individualidade, na sintonia com a Espiritualidade, preparando-se para qualquer tipo de trabalho, tanto no Templo como em qualquer outro lugar.
A melhor forma de mediunizar-se é fechando os olhos e se concentrando na Espiritualidade Maior, em seus Mentores, com isso eliminando estímulos visuais do exterior e se tornar mais receptivo às forças espirituais. O silêncio também é importante, e assim deve o médium aprender a ser seletivo na sua sensibilidade para obter sua melhor concentração.
A mediunização proporciona segurança ao médium, pois estabelece a ligação entre os planos, e deve ser feita antes de se iniciar um trabalho de qualquer natureza, uma reunião ou um encontro doutrinário.
O local apropriado para se processar a mediunização é no Castelo do Silêncio (*), onde o médium se serve do sal e do perfume e permanece tranquilo, meditando e fazendo sua mediunização.
A mediunização pode ser, também, efectuada em um local tranquilo, numa posição confortável, como deveria ser feita uma mentalização (*), porém com a finalidade de levar o médium a uma experiência mística. Neste caso, o médium deve estar muito preparado, pois a experiência pode conduzi-lo a diferentes situações, entre outras:
a) percepção integrada do nosso planeta com o Universo, com a penetração em outros planos;
b) melhor percepção com visão realista das pessoas e das coisas, sem observações ou julgamentos negativos ou positivos;
c) um grande distanciamento dos fatos, com ausência de sentimentos e de conflitos;
d) alterações de limites de tempo e espaço;
e) aceitação de tudo que está ao seu redor, porque está mergulhado numa onda de amor, harmonizado com o Universo, unido com as vibrações cósmicas; e
d) ampliação da compreensão da verdade oculta nas coisas e nas pessoas, entendendo gestos, palavras e atitudes, sem receios ou incertezas.
Quanto mais apurada a mediunização, mais elevado é o contacto com a espiritualidade, mais nos aproximamos da união com o Divino.
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