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sábado, 30 de outubro de 2010

Zana


Zana é o reino das grandes falanges missionárias do Espaço. Ali é constante o trabalho de salvação e recuperação dos espíritos que se perderam em suas jornadas cármicas e perambulam pelo Vale Negro (*).
Dali se projectam as forças para manipulação pelas missionárias nos Sandays que trabalham com as forças das Estrelas.
A força de uma ninfa com sua indumentária de missionária, que se soma a todas que já possui, procede directamente de Zana.

Correntes Brancas do Oriente Maior


CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR são raios ou raízes projectadas pelo Oráculo de Olorum e polarizadas, juntamente com as forças telúricas, nos Himalaias, agindo, em harmonia com a Corrente Indiana do Espaço, nos diversos Sandays e trabalhos no Templo.
Comandadas pelos Orixás, são divididas de acordo com as finalidades de cada trabalho. Dessas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das Princesas e das Sereias, e dos Médicos do Espaço.
Apenas, a título de manter a memória de nossa Doutrina, pois muita coisa evoluiu em termos de poder desobsessivo e manipulação de energias, transcrevemos as Instruções Preliminares para os trabalhos com as Correntes Brancas do Oriente Maior:
“1) ABERTURA: 
Glória a Deus pelo Infinito e paz na Terra a todas as criaturas!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! (3 vezes)
Em nome de Deus, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,
em nome de Seta Branca, Mãe Yara
e de toda a abnegada falange das Correntes Brancas do Oriente Maior!
2) DISCIPLINA EXIGIDA:
a) Total abstenção do álcool, até mesmo de medicamentos que o contenham;
b) moral sadia;
c) mente sã;
d) vestuário decente;
e) higiene pessoal;
f) pontualidade nos trabalhos;
g) convívio harmónico entre os componentes, formando um só coração e um só pensamento;
h) desejo sincero de servir, de aprender e de progredir.”  (Tia Neiva, s/d)

Corrente Mestra

A Corrente Mestra é a força extracósmica de Tapir, que se projeta e chega através da Pira, e se estabelece em cada Sanday ou sector de trabalho, de acordo com suas efetivas necessidades.
Ela flui da Pira até o Pai Seta Branca, volta, passa pela Pira, e vai até à porta do Templo, retornando à Pira, formando uma trança luminosa, oscilante como um pêndulo. Dispõe de 108 Mantras (diferentes dos 108 Mantras de Koatay 108) para serem usados na Lei do Auxílio. 
Em todos os trabalhos no Templo a Corrente Mestra manipula, é manipulada e projectada, actuando cruzada com outras forças, mas seu volume é sempre maior, principalmente nos dias de Trabalho Oficial. Nos Retiros ela se faz presente, também, sendo renovada e reforçada em cada Intercâmbio.
Quem a atrai é o Presidente do trabalho, ao emitir a chave de abertura (veja: CHAVES), e ela chega com maior ou menor intensidade, dependendo das condições da Presidência do Trabalho, dos médiuns e da sua real necessidade.
Ela é mantida pelo funcionamento da Mesa Evangélica, que gera uma intensa movimentação de forças desintegradoras e de reintegração durante o tempo em que o trabalho oficial ou o retiro estiver aberto, independentemente de estar ou não aberta.
Nada pode ser feito no Templo, em termos desobsessivos, sem abrir a Corrente Mestra, exceto trabalhos dentro da Lei do Auxílio, para atender a pacientes em casos de emergência, fora dos horários normais de funcionamento.
Emitindo suas vibrações de Luz, a Corrente Mestra atende a todos que estão presentes – médiuns, pacientes e até mesmo os visitantes.
Quando o médium de uniforme entra no Templo, com seu magnético animal, é mais um emitindo para a Corrente Mestra. E essa emissão vai depender muito das condições em que está seu padrão vibratório, fruto da conduta doutrinária e espiritual do médium.
É através da Corrente Mestra que a Espiritualidade recebe as energias das consagrações da Estrela Candente (*), pois é ela que abre o neutrom. Por isso não se pode encerrar um Retiro ou Trabalho Oficial antes da entrega das energias da Estrela Candente.
No encerramento, a Corrente Mestra distribui para os Planos Superiores algumas energias que estejam sobrando no Templo.
Veja em “Templos do Amanhecer” a abertura da Corrente Mestra naqueles Templos. 

Corrente Indiana do Espaço

Na actualidade, a Corrente Indiana do Espaço é a única força crística (Iniciática) que está actuando neste nosso planeta Terra.
Embora com princípios fundamentais comuns a todas as religiões, ela se identifica mais com o Espiritualismo pela clareza com que considera o fenómeno reencarnatório. Sua posição é de absoluto respeito a qualquer outra corrente, religião ou doutrina, que nos obriga a atender quem quer que seja em nosso Templo, sem necessidade de se identificar ou contar seus problemas.
Proíbe-nos de proselitismo, de críticas a outras religiões e não podemos interferir com as crenças de quem nos procurar.
Sua força é projectada desde a Cabala Indiana dos Grandes Iniciados e, embora não seja um Oráculo, emite elevado poder desobsessivo. Foi levada à perfeição pelo trabalho de velhos indianos, sábios que praticavam a Magia desde a mais remota Antiguidade, e a transformaram em Ciência. Como tal, não pode ser desobedecida, nem mesmo desprezados os pequenos detalhes de suas instruções, pois isso pode levar a resultados desastrosos e imprevistos, até mesmo perigosos, que provocam no transgressor, conforme sua mediunidade ou sensibilidade orgânica, dores, febres e outras perturbações.
Quando obedecemos rigorosamente as instruções da Corrente Indiana do Espaço, trazidas por nossos Mentores, estamos dispondo da mais poderosa força da Magia que um ser humano pode receber, pois, sendo ela originária dos tempos primitivos da Humanidade, acumula experiências milenares que se somam a recursos organizados pela Espiritualidade, capazes de atender a quaisquer emergências. 
Além disso, suas instruções nos chegam dentro de estrita observância e obediência às Leis que regem a Magia, exigindo de nós obediência, humildade, vontade de aprender e caridade.

Contagem


A Contagem é um poder cabalístico magnético, um trabalho preciso onde é gerada, pelo pensamento, uma poderosa energia desobsessiva e curadora, que pode alcançar pontos ou pessoas distantes, abrindo um canal de emissão directamente com o Reino Central. Por isso é necessário que se tenha a máxima concentração para que possa fluir a força dos Cavaleiros de Oxan-by e da Legião do Divino Mestre Lázaro e se possam ter os efeitos curadores do trabalho. 
Pela Contagem fazemos a limpeza do Templo e levamos nossa força magnética animal para os depósitos de energia no espaço, de onde é levada, pela Espiritualidade, até onde se faz necessária, como no Canal Vermelho (*).
Em uma Contagem actuam forças de diversas raízes, mas as principais são as do Povo das Águas e as dos Raios de Simiromba, que, cruzadas, favorecem a todos os que são vibrados, realizando grandes fenómenos.
Também, em uma Contagem, temos que lidar com duas forças imensas - o Jeovah Branco e o Jeovah Negro - e do nosso equilíbrio dependerá seu resultado, pois a Magia Negra também usa a Contagem. Com o Jeovah Branco sendo a força maior, realizamos uma Contagem na Magia Luz, uma estrela luminosa, capaz  de grandes fenómenos.
A Contagem reflecte todos os poderes da Cabala.
A Estrela Candente, que também tem aquelas duas forças, está dentro de uma Contagem. 
Na realidade, todos os nossos trabalhos doutrinários dependem de um tipo de Contagem, pois a Magia Negra é necessária para gerar o equilíbrio com a Magia Luz. A força mediúnica é a força do equilíbrio, e, por isso, a Contagem, dentro de uma hierarquia, se faz sempre necessária.
Uma atenção deve ser dada pelo comandante, depois que pede para os Aparás ficarem de pé, para não demorar muito a invocar as forças de Arakém e pedir a iluminação do trabalho pela incorporação do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá. Quando fica em pé, o médium começa a receber a irradiação das Entidades, e muitos, se demora a invocação do comandante, dão passagem à incorporação antes de ser feita a chamada, prejudicando a harmonia do trabalho.
Outra preocupação importante é quando terminam as incorporações do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá, momento em que o Comandante pede que os Doutrinadores se levantem para emitir a prece de Simiromba. De modo geral, antes de iniciar a prece, o Comandante pede que os Aparás se sentem. Isso não está correto, já que a posição para a prece de Simiromba é em pé, com os braços dobrados em 90 graus, com as mãos abertas e os dedos separados. Assim, após a desincorporação, os Aparás devem permanecer de pé, emitir o mantra e só se sentarem antes de serem feitas as três elevações pelos Doutrinadores.