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quarta-feira, 23 de março de 2011

MÉDIUM

Na conceituação geral, é considerada médium aquela pessoa que tem condições físicas ou psíquicas para se comunicar com o mundo espiritual, que é suscetível a ação de agentes espirituais. Na nossa Doutrina, aprendemos que todo ser humano encarnado é médium e se torna, pelo desenvolvimento dessa mediunidade, elemento para recepção e emissão de numerosas forças deste plano ou de outros, aprendendo a controlar o fenômeno natural de relações com outros espíritos, o que varia de indivíduo para indivíduo, em sensibilidade e intensidade.
Para a educação mediúnica não são necessários requisitos de instrução ou classe social, uma vez que se trata da educação do espírito. O indivíduo que tem condições para educar seu espírito é aquele que se propôs a conhecer-se mais profundamente, a caminhar para seu autoconhecimento.
Na Doutrina do Amanhecer são preparados médiuns de incorporação - os Aparás - regidos pela força da Lua, e os Doutrinadores - conscientes e alertas para os fenômenos, regidos pelo Sol.
Na reunião de 01/07/03, com os Subcoordenadores e Presidentes, continuando a implantação dos trabalhos unificados, ficou estabelecido, pelo Trino Ajarã, o seguinte:
MÉDIUNS QUE RETORNAM À DOUTRINA
·        Quando um médium retorna à Corrente, após ter se afastado por algum tempo, deverá ser encaminhado ao respectivo grupo de Revisão - Apará ou Doutrina - para a verificação das condições de retomar a sua jornada, sendo reintegrado à doutrina, após ser considerado apto pelo Coordenador do Grupo e ter sido registrado no Castelo dos Devas.

EQUILIBRIO


Nosso equilíbrio depende, fundamentalmente, de nosso conhecimento, de nossa consciência, da forma como praticamos nosso livre arbítrio, de nossas ações e reações no Universo, tudo registrado e avaliado em nosso cérebro, onde a energia mental (*) alimenta nossas vibrações.
O mundo não é bom nem mau. Nós é que o vemos de uma forma ou de outra. Ser feliz ou infeliz depende única e exclusivamente de nós mesmos, do que fazemos, do que pensamos, do que vibramos! Se equilibrarmos os três reinos de nossa natureza: humildade, tolerância e amor, reforçamos a força vital do nosso plexo físico, controlamos nossa vontade, alimentamos nossa mente com energia positiva, que se revitaliza e se torna impermeável às emanações de baixo padrão. Isso faz com que fiquemos em equilíbrio. 
Temos que manter equilibrado o Interoceptível (*), a Linha da Vida e da Morte.
Para isso, temos que equilibrar nossas vidas material e espiritual. No plano físico, além de nossos reajustes cármicos, temos variados compromissos, cumprindo nossas obrigações materiais com nossa família e com a sociedade, vivendo em um mundo que nos observa e nos cobra por nosso comportamento. Na nossa vida espiritual, temos compromissos transcendentais, que nos pautam em nossa missão, que nos obrigam à dedicação na Lei do Auxílio. Não podemos nos dedicar a um em detrimento de outro.
A estrela de seis pontas - nosso símbolo - mostra os dois triângulos entrelaçados destas duas vidas: o da vida material, voltado para baixo, em equilíbrio com o da vida espiritual, voltado para cima.
Temos que nos dedicar à vida material, para o sustento nosso e de nossa família, compartilhando a vida no lar e oferecendo o mínimo de conforto e condições de aprimoramento àqueles que estão sob nossa responsabilidade. Trabalhar, descansar e nos divertirmos, para ter a mente protegida do esgotamento provocado pelos excessos do corpo físico.
E, também, temos que desenvolver nossa mediunidade, dedicando-nos aos trabalhos espirituais, dentro de nossa Corrente, com todo nosso amor, sem nos deixarmos envolver em confusões, brigas, mexericos na casa de nosso Pai Seta Branca.
Não julgar, não criticar e ter sempre paciência, tolerância, estando sempre pronto para os trabalhos no Templo, não deixando que maus pensamentos penetrem em nossa mente e cuidando de nossa própria vida - eis o caminho do equilíbrio.
Sempre atento à conduta doutrinária, a cada momento de sua vida, o médium aviva sua percepção e amplia os seus conhecimentos, evitando baixar seu padrão vibratório que, como conseqüência, traz o desequilíbrio desastroso para si e para os que estão ao seu redor.
Na Prece do Equilíbrio, pedimos tranqüilidade para nossa alma e que ela não seja manchada pelas formas densas das baixas vibrações, pedindo auxilio aos Planos Espirituais para que possamos imprimir correto direcionamento de nossos pensamentos, revitalizando nossa energia mental e nos tornando impermeáveis às emanações de baixo padrão vibratório, protegendo nosso campo mental e, assim, obtendo o equilíbrio.
Não podemos nos deixar envolver pelas tragédias que nos rodeiam, planejadas para esta transição que estamos vivendo, porque temos condições para ajudar aos espíritos por elas atingidos, realizando nossa missão neste plano físico em perfeita harmonia com os planos espirituais.
Se essa sintonia estremece, corremos o risco do desequilíbrio, e devemos ter consciência para avaliar isso e, pela racionalização, recuperarmos o equilíbrio.
Temos, sempre, que evitar a instabilidade emocional, a indecisão, a fraqueza de propósitos e a falta de determinação, porque causam desequilíbrio em nossa mente, afetam diretamente nosso padrão vibratório e nos levam à falta de conduta doutrinária na realização de nossos trabalhos espirituais.
Vamo-nos esforçar para alcançar, sempre, o equilíbrio dentro do eventual desequilíbrio.

PRECE DO EQUILÍBRIO

SENHOR! FAZE COM QUE HABITE EM MIM A VERDADEIRA TRANQUILIDADE DE MINHA ALMA!
NÃO PERMITA QUE ELA SE MANCHE COM OS VÍCIOS DA TERRA!
DAI-ME FORÇAS, SENHOR, PARA QUE EU MESMO POSSA CORRIGIR OS MEUS ERROS.
NÃO DEIXEIS QUE EU ME TORNE JOGUETE DAS ILUSÕES DESTE MUNDO!
PELO PENSAMENTO, NESTE INSTANTE, VOU CONTROLAR A MINHA FORÇA MENTAL-VITAL
E NENHUM PENSAMENTO NEGATIVO PODERÁ ENTRAR EM MINHA MENTE.
OUVE MEUS ROGOS, JESUS, PARA QUE, AO DEIXAR ESTA ROUPAGEM MATERIAL,
ME REVISTA DE LUZ, COMO A DO SOL QUE ILUMINA TODA A HUMANIDADE!
SALVE DEU
·     “Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem: sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus! Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém, de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela. É nosso dever salientar a necessidade do nosso equilíbrio.”  (Tia Neiva, s/d)

·     “Quando uma pessoa está em perfeita realização espiritual, ela não anseia nem lamenta por nada.
De outra maneira, ninguém pode permanecer imperturbável.
É preciso que a Lei Física ou o plexo físico esteja em perfeita sintonia com a mente no plexo ou microplexo, isto é, em perfeito equilíbrio. Equilíbrio não é uma palavra simplesmente, e, sim, o sentimento de realização.
Como o falso Homem que, atônito, se via diante de uma deformação, de uma imagem sensorial representativa do falso equilíbrio, que pode surgir na consciência de modo espontâneo ou provocado.” (Tia Neiva, 7.9.77)

·     “A conservação ou reprodução da alma depende da disposição afetiva, do caráter, de gostos, inclinações elevadas como amor e raciocínio. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada!”
·     (Tia Neiva, s/d)

·     “Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos verdadeira consciência de nós mesmos. Sim, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável.”  (Tia Neiva, 19.9.80)

·     “Filho: diminua os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua alma atômica, vazia, não atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)

ESPIRITO DE LUZ


Quando, após o desencarne, o espírito terminar sua jornada aqui na Terra e não mais tiver provas a passar nem reajustes a resgatar, ele se desliga dos planos pesados deste planeta e vai para outros, mais sutis, adquirindo um padrão vibratório muito próximo da luz, superando a faixa reencarnatória em termos pessoais, e se torna um Espírito de Luz.
Caso voltem a reencarnar, vêm em missão especial, a serviço dos planos divinos, e não em funções cármicas, com ações muito acima do alcance da compreensão humana, porque não contrariam nosso livre arbítrio e nem nos induzem a qualquer decisão que contrarie nosso destino cármico, somente preocupados em abrir as nossas consciências e elevar o padrão vibratório de nossos espíritos.
Um Espírito de Luz jamais usa castigos, punições ou lições de moral, nem faz críticas sobre nossas ações ou reações e nossas escalas de valores. Com esse respeito à nossa condição de encarnados, procuram nos mostrar os caminhos da realização espiritual através destes mesmos valores, agindo com suavidade e amor, de tal forma que um médium pode incorporar um Espírito de Luz por longo tempo e, ao voltar a si, sentir-se em melhores condições físicas e psicológicas do que quando começou seu trabalho.
Nossos Guias (*) e Mentores (*) são Espíritos de Luz dedicados a nos ajudar, individualmente, em nossa jornada.
Assim, há que se considerar a maior autoridade dos Espíritos de Luz em nossos trabalhos. Vemos mestres que se arvoram em donos dos setores, e, com truculência e falta de amor, se colocam como poderosos dirigentes e desafiam os Espíritos e constrangem pacientes, chegando até a negar o atendimento àquele que está ali aguardando uma ajuda da Espiritualidade. É um erro terrível, sempre ampliado pelo desequilíbrio vibracional de todo o trabalho, porque aquele mestre está a serviço de um deus limitado e imperfeito, reflexo dele mesmo, intransigente e irreverente com as entidades, prejudicando toda a vibração e resultado daquela manipulação.
O bom dirigente permite a tranqüila comunicação, sintonizado com a Espiritualidade e sendo apenas um atento e calmo espectador da manifestação, provendo a harmonia do atendimento e com a certeza de que está servindo ao Deus que nos criou, que conhece as carências e dificuldades de cada um de nós, e não ao deus feito à imagem e semelhança do Homem, com características humanas, anunciando violências, desastres e castigos.

·     Conforme o tipo do corpo de que o espírito é revestido, ele está sujeito àquela gama vibratória. Um espírito encarnado age através do corpo físico, um desencarnado do etérico, do astral ou do mental, de acordo com as vibrações desses planos. Ao atingir determinado grau evolutivo, sem compromissos nesses planos, o espírito adquire uma vibratilidade, cujo conceito mais apropriado, em termos de sentidos humanos, é a luz. Costumamos dizer, então, que o espírito é pura luz. A partir daí, conceituamos os Mentores e Guias, que assistem os terráqueos, em termos de Espíritos de Luz.  (Trino Tumuchy – “No Limiar do III Milênio”)

AFINIDADE


Afinidade é relação, a analogia, a semelhança entre diversos espíritos que se atraem pelos mesmos estímulos, pelo mesmo padrão vibratório (*), constituindo grupos numerosos que se compõem por encarnados e desencarnados. Os campos bioenergéticos se atraem ou se repulsam, de acordo com a percepção (*).
David Thomson, cientista norte-americano, em 1970, desenvolveu pesquisas com um aparelho medidor de campos de força humanos, concluindo que o campo de força de uma pessoa detecta as freqüências dos campos de força de outras pessoas, mesmo à distância, e é afetado por elas, provocando imediatamente sensações de medo, agressão, pânico ou a benevolência em outra pessoa.
Quando se estabelecem regras de comportamento (*) e de conduta doutrinária (*) visa-se uma melhor condição para que o médium possa estabelecer seu grupo espiritual em nível elevado, pois a afinidade é uma das maiores condições de formação desses grupos.
Tia Neiva nos ensinou que todas as coisas são regidas pela Lei das Atrações. As vibrações atraem sempre as similares, aproximam e vinculam as almas, os corações e os pensamentos. Pela afinidade se organizam as condições de hierarquia nos Planos Espirituais, com base nas qualidades morais, conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento, que constituem a Virtude.
Cada espírito se agrupa com outros por afinidade, em diversas faixas, de acordo com o padrão psíquico e moral de cada um. Normalmente as coisas acontecem “assim na Terra como no Céu”, isto é, cada fato na Terra corresponde a um fato semelhante nos Planos Espirituais.
Em um lar onde exista paz e harmonia, os Mentores estão presentes, protegendo e trabalhando com a ajuda do elevado padrão vibratório dos seres encarnados que ali habitam. Em outro, onde a falta de respeito provoca brigas e as palavras são ásperas, os Mentores ficam à distância, sem nada poder fazer para evitar o assédio de irmãos das Trevas que se juntam àquelas pessoas e passam a obsidiá-las, aumentando a desarmonia. E isso não é só com as famílias.
Sempre, em qualquer lugar, a força da afinidade age fortemente, juntando irmãos encarnados e desencarnados dentro do mesmo padrão vibratório. As pessoas são atraídas por outras que têm os mesmos interesses, os mesmos gostos, a mesma sensibilidade, e, o mais importante, o mesmo padrão vibratório. Forma-se um grupo que aumenta muitas vezes mais a força de cada indivíduo isoladamente, originando religiões, seitas, agremiações literárias, musicais e esportivas e de muitas outras finalidades.
Um exemplo comum nos é dado pelas torcidas de clubes de futebol. Pessoas que, por si só, não teriam coragem ou força suficiente para uma agressão, e formam um grupo, por afinidade, que se transforma em um bando de delinqüentes, violentos e desequilibrados, capazes de provocar até mortes. Isso se explica pelo reforço que recebem dos Planos Inferiores através da presença atuante de irmãozinhos que se alimentam com toda aquela energia negativa.
A afinidade é a responsável pelos grandes movimentos sociais, revoluções e tragédias, em seu lado negativo; mas, também, é por ela que se formam as grandes amizades, o desenvolvimento humano e social, na força de sua união em torno das grandes idéias e dos elevados ideais que conduzem o Homem em sua estrada iluminada pelo Bem. É pela união das almas afins (*) que grandes reajustes se fazem nos carreiros terrestres. É pela afinidade do Homem com seus Mentores que o trabalho mediúnico de faz possível, a cada momento de sua vida, esteja ele onde estiver, proporcionando a si mesmo a condição de perfeito instrumento do Amor Universal, iluminado pela Luz Divina, recebendo prana (*), realizando grandes fenômenos, e juntando ao seu redor outros espíritos, encarnados e desencarnados, que se chegarão pela simples ação da afinidade.
Na prática da vida, quantos são aqueles grupos com os quais não simpatizamos, enquanto outros nos causam o maior bem-estar, quantos irmãos nos repelem enquanto outros nos atraem, e isso é, em grande parte, pelo fator afinidade. Grupos afins, desde os de mais baixo padrão vibratório até os mais elevados, são facilmente identificados se observarmos um pouco mais o Universo que nos rodeia.
E nossa preocupação deve ser com esta afinidade, estarmos alertas para que possamos manter bem elevado nosso padrão vibratório, participando de grupos afins perfeitamente harmonizados com a Espiritualidade Maior, que respeitem e pratiquem a conduta doutrinária de nossa Corrente.
A sintonia (*) compreende o estado de quem se encontra em correspondência ou harmonia com o meio em que vive, isto é, em perfeita afinidade com espíritos encarnados e desencarnados e com o padrão vibratório ambiente. Na sua evolução, o Jaguar sabe lidar com o comodismo de uns, com o fanatismo de muitos, livrando-se da intolerância, das incompreensões e frustrações, trabalhando com amor e segurança mesmo com a presença de irmãos encarnados que são vítimas de vaidade e presunções, que se acham os donos da verdade e das técnicas de trabalho. O Jaguar sabe que, com amor e humildade, chegará ao ponto em que poderá dizer: “Já não sou eu que vivo – é o Cristo que vive em mim!...”
É importante lembrar que, ao sairmos da Pedra Branca (*), após o desencarne, não temos qualquer orientação ou proteção: nosso caminho será trilhado apenas pela nossa afinidade, pelo nosso padrão vibratório, e, então, poderemos ir para Planos Superiores ou para Cavernas.

AKINATON


 Existem, no Egito, ruínas de uma antiga cidade - Tell-El-Amarna - que foi construída pelo faraó Amenófis IV, da XVIII Dinastia, e se tornou o centro político e religioso de importante fase de implantação do culto ao Sol, liderado pelo faraó, que mudou seu nome para Akinaton ou Akhenaton.
O faraó subiu ao trono com 12 anos, fazendo um governo conjunto com seu pai e se casando com uma princesa de origem até hoje incerta, chamada Nefertiti.
Desde cedo Amenófis IV se mostrou contrário ao culto de Amon, predominante tanto no Baixo como no Alto Egito, e procurou templos onde havia sobrevivido o culto a Aton, antiga divindade regional, que tinha o Sol como o símbolo único e verdadeiro do poder criador de Aton, o deus único.
Quando foi coroado como novo faraó, Akinaton escolheu o Templo do Sol, em Hermontis, para a cerimônia, causando problemas com os sacerdotes, que sempre faziam as coroações em Tebas, a capital, no Templo de Amon.
Junto com Nefertiti, Akinaton iniciou seu governo de forma surpreendente, realizando uma cerimônia ("sed") que só era feita pelos faraós após vários anos de reinado, para revitalizar suas forças mágicas e renovar suas energias, inaugurando um templo em Tebas para culto ao Sol, logo que assumiu o comando sem compartilhá-lo com seu pai.
Logo iniciou a rápida construção de uma nova capital para o Egito, em uma planície às margens do Nilo, bem arborizada e com muitas nascentes de água cristalina. Esse novo centro político e religioso receberia o nome de Akhetaton - "O horizonte de Aton".
Por volta de quatro anos de trabalhos, a nova cidade recebeu a mudança do faraó, que informou que ali estava estabelecido um culto único a Aton, Deus-Sol do qual ele seria o sumo sacerdote. Anunciou que o nome da capital seria mudado para Akhenaton ("Aton está satisfeito").
Estava implantada a idéia  do deus único e a dedicação do faraó e da rainha ao bem-estar dos súditos e, especialmente, das famílias, enquanto os sacerdotes e os inimigos externos do Egito maquinavam a destruição do império.
A principal obra da nova capital era o Templo de Aton, onde havia um recinto sagrado, o Oráculo de Aton, ao qual só o sumo sacerdote - o próprio faraó - tinha acesso. Quem ousasse querer entrar ali seria morto instantaneamente pela proteção mágica do local. O templo não tinha cobertura, para que o Sol pudesse banhar todos os que ali estivessem, inclusive uma grande quantidade de alimentos que era distribuída ao povo carente.
O faraó mudou seu próprio nome para Akinaton, e, junto com Nefertiti, realizou uma importante obra de unificação, embora, pelas distâncias e dificuldades de comunicação, o povo continuasse politeísta, adotando Aton apenas como mais um deus.
Após viver ao lado do faraó por quinze anos, Nefertiti foi para Tebas, temendo ser morta nos complôs que foram tramados pelos sacerdotes e pelos generais, retornando ao palácio real, onde viveu por mais três anos, com a filha e o genro que se tornou faraó, Tutankamon.
A cidade de Akhenaton foi desativada e abandonada, sendo arrasada pelo general Horemheb, que foi sagrado faraó em 1335 AC, dando continuidade ao culto de Amon, e com quem se extinguiu aquela dinastia, dando início à XIX, a grandiosa dinastia dos Ramsés.
O trabalho de Akinaton, embora abandonado pela maior parte dos egípcios, sobreviveu. Como Amon era o deus, foi acrescido da partícula Ra, que significa o Sol, dando a designação AMON-RA.
Raio derivado de ATON (*), Raiz de Simiromba, o poder de Akinaton age de modo concentrado no Leito Magnético e em trabalhos de elevado grau de realização, como o Turigano e a Estrela de Nerhu. Não se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças muito intensas, que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande concentração de médiuns e uma força magnética animal muito ativada, para que lhe permita se deslocar plenamente. Tem todo o poder de Amon-Rá, e se projeta no chakra coronário do médium, fornecendo-lhe toda a energia para realizar  eficiente e eficazmente seu trabalho.
É uma grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e geradora. Através dela se manipulam todas as outras energias que cheguem ao trabalho ao qual está em ação.
Akinaton também rege as amacês que conduzem os espíritos sofredores para o Canal Vermelho. O faraó Akinaton foi o representante, na Terra, desse Raio, tal como, hoje, os Arcanos representam seus Ministros.
A força de Amon-Rá continuou sendo conhecida e manipulada através dos séculos, e  chegou até nós, no Vale do Amanhecer.